O PlayStation Vita está há dois anos no mercado e, até agora, não conseguiu se tornou o fenômeno de vendas que a Sony esperava. O portátil tem um enorme potencial, mas ainda faltam títulos de peso que justifiquem sua aquisição, o que faz com que ele continue sempre atrás do 3DS neste quesito. E parece que a empresa encontrou uma “solução” para isso.
O problema é que, infelizmente, a resposta não está no desenvolvimento de jogos realmente significativos. Para o diretor de planejamento de produto da Sony, Don Mesa, a saída encontrada para dar valor ao Vita não está na expansão de sua biblioteca, mas em transformá-lo em um periférico de luxo para o PlayStation 4.
Questionado por um leitor do PlayStation Blog sobre a falta de títulos AAA no Vita, Mesa explica que a lógica usada tradicionalmente na produção de blockbusters para os consoles não se aplica aos portáteis, o que justifica a inexpressividade de Uncharted e Killzone na pequena tela. Só que, em vez de entender esse processo e usá-lo a seu favor, a companhia optou por um caminho diferente.
O diretor cita a conexão do Vita com o PlayStation 4 como o primeiro grande passo para “agregar valor” ao aparelho. E ele não para por aí, já que se demonstrou bastante empolgado com a chegada do PlayStation Now e o fato de ele permitir que os donos do console possam aproveitar os sucessos do PS3 na pequena tela via streaming.
Periférico de luxo
O problema é que, por mais que a tecnologia de transmissão de conteúdo seja realmente interessante, ela não substitui um bom exclusivo desenvolvido e pensado para aquela plataforma — e é exatamente isso que falta para que o Vita ganhe força. E o mais triste é que ela prefere ir por um caminho diferente disso.
Enquanto a Nintendo comemora os bons resultados do 3DS ao trazer títulos exclusivos para ele, a Sony prefere tirar o corpo fora e transformar o seu portátil em um periférico de luxo para seus consoles.
Via BJ
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