Deadly Premonition: Director´s Cut é a versão para PlayStation 3 do game de suspense e terror da Access Games. E, assim como na versão Xbox 360, o jogo chama atenção pela péssima qualidade, tanto dos gráficos quanto pela jogabilidade. Confira em detalhes as características deste título:
Investigações, survival horror e missões secundárias
Em Deadly Premonition, o jogador assume o controle do detetive do FBI, Francis York. Ele deve ir até a pacata cidade de Greenvale para solucionar o assassinato brutal de uma jovem. Cabe ao agente buscar pistas e interrogar os cidadãos para solucionar o crime.
Em paralelo à esta negociação, Francis ainda precisa encarar o submundo de seu inconsciente, que o atormenta com criaturas e o temível vilão da capa de chuva. Isso faz com que o game cria uma identidade única, que aparenta gerar cerca de dois games em um só. Pena que a execução de tudo isso seja uma verdadeira tragédia - falaremos disso mais adiante.
O game conta com um mapa aberto bem amplo que permite optar por missões secundárias a qualquer momento do jogo. Desde corridas de um ponto a outro, até pequenos casos investigativos, elas ampliam a vida útil do game, duplicando as horas totais do título.
Controles duros e repletos de bugs
Deadly Premonition: Director´s Cut traz uma jogabilidade que não condiz com o gênero. A começar pela movimentação, que é frustrante. Locomover-se com Francis, seja correndo ou andando, é uma tarefa árdua. Os movimentos são lentos e muito artificiais. Até para trocar de posição ou até mesmo sacar sua arma, o jogador encontrará uma lentidão fora do normal. Isso porque o jogo roda muito lento, a menos de 30 frames por segundo e com travamentos a todo momento. Algo quase inaceitável para uma geração que já se encontra em reta final.
O sistema de combate é outro quesito lamentável. Golpear os inimigos é uma tarefa artificial demais e difícil de se adaptar. Atirar é pior ainda, já que a mira sofre com a lentidão do game, deixando o movimento muito “trincado”. A grande vantagem é que a mira já é pré-definida como semiautomática, do contrário, seria uma missão impossível acertar algum tiro, ainda mais em um local específico, como na cabeça;
Gráficos renovados?
A primeira versão de Deadly Premonition chamou muito a atenção pelos gráficos. Porém, de uma forma bem negativa, já que o jogo conta com um dos piores visuais já desenvolvidos para os consoles da atual geração. Entretanto, a versão Director´s Cut prometia uma melhoria considerável, que não se concretizou.
Há sim um avanço de uma versão para outra. Os personagens estão mais definidos e os efeitos do cenários, como luz, sombra e até chuva, estão mais realistas. Porém, tudo ainda é muito mal feito, com um visual que não se assemelha nem mesmo aos games de ponta de consoles da geração passada como PS2 e Xbox.
Tudo é extremamente poligonal em Deadly Premonition. Desde as feições dos personagens, às expressões dos personagens, tudo é lastimável. Sendo impossível sentir medo de criaturas que são um amontoado de polígonos.
Conclusão
Deadly Premonition: Director´s Cut tinha tudo para ser a volta por cima de um game que já foi criticado na sua primeira versão. Com gráficos péssimos e uma jogabilidade repleta de bugs, o game é de longe um dos piores já lançados para esta geração. Uma pena que uma ideia tão boa tenha sido executada de uma maneira tão falha.
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