O fato de Metal Gear Solid: Ground Zeroes ser apenas um prólogo deixou muita gente decepcionada, mesmo com o próprio Hideo Kojima explicando que a curta duração não é um problema. E eis que o diretor do game voltou a público para comentar um pouco mais sobre isso, além de destacar as vantagens de controlar Big Boss na nova geração.
Em entrevista à revista japonesa Famitsu, ele comparou o título ao prólogo de um filme e que vai servir para que os fãs possam ter uma noção do que está por vir em The Phantom Pain. Ele diz ainda que o lançamento dessa “parcela” é uma ótima forma de os jogadores aproveitarem também o PS4, que chega neste mês ao Japão.
Além disso, em um vídeo produzido pela Sony, ele comentou sobre alguns detalhes de jogabilidade. Exemplo disso é que, apesar de o jogo poder ser finalizado em apenas duas horas, ele traz várias opções e variações que podem estender o tempo final. Segundo Kojima, cada missão pode ser repetida inúmeras vezes e finalizada por rotas e possibilidades diferentes — criando um fator replay comparável ao do título lançado para NES.
E, para o diretor, esse é um dos maiores desafios da indústria como um todo. Para ele, os jogos precisam se adaptar a oferecer um alto índice de liberdade ao jogador, mas ainda sendo capazes de contar uma boa história. Tanto que ele considera esse o grande objetivo de Metal Gear Solid V.
O poder da nova geração
Kojima também aproveitou o vídeo da Sony para, obviamente, elogiar o poder de fogo do PS4 e como isso vai ajudar a tornar Ground Zeroes incrivelmente superior àquilo que vimos até então no mundo de Metal Gear. Segundo ele, a memória do console vai permitir que o mapa do jogo seja carregado quase que por completo, sem a necessidade de carregamentos entre uma área e outra.
O diretor explica que isso traz um novo desafio ao jogador, principalmente por conta da dinâmica de “esconde-esconde” na qual o protagonista terá de entrar para lidar com seus inimigos.
O curioso é que essa lógica de cenário é algo que Kojima diz querer implementar em seus jogos desde o primeiro Metal Gear, para MSX2, mas que as limitações técnicas nunca permitiram. Com a nova geração, o sonho se realiza.
E, como não poderia deixar de ser, ele aproveitou que o vídeo era quase que institucional para rasgar um pouco de seda para o console da Sony. De acordo com o criador da série, o PlayStation 4 é a melhor plataforma entre as que estão disponíveis no mercado.
Uma das razões para isso é o potencial gráfico que ele oferece. Ele diz ser ótimo poder renderizar imagens a 1080p a 60 quadros por segundo e ainda ter um “extra” para ser utilizado. Tanto que, para ele, tudo isso permite que a qualidade do game no sistema seja a melhor das versões disponíveis, se aproximando do fotorrealismo que sua equipe tanto almeja.
Obrigado BJ
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